A identidade visual quando bem aplicada, do cartão de visita à arquitetura, contribuem para o sucesso de um negócio.

Um dos alicerces para o sucesso de uma marca é a criação da identidade visual equilibrada com os valores dela. As cores, a fonte, a simbologia e outros elementos têm a função de transmitir visualmente um conceito ou uma ideia. Por isso, sua criação não deve ser negligenciada. “Ela irá embasar até mesmo a arquitetura e decoração do espaço físico.”, diz Gilnei Silva, empresário responsável pelo Estúdio Gilnei Silva (www.gilneisilva.com), especialista em identidade visual

Gilnei é prova de que a arquitetura e a identidade visual devem andar de mãos dadas. Sua criação para a marca J.Cook, por exemplo, redefiniu o espaço físico. “A marca precisava trazer a ideia de “feito em casa”. Criamos algo com estilo manuscrito, cores quentes. A arquitetura, como consequência, trouxe o clima de fazenda.

 

“Outro exemplo é o case da Rezpir, um Box de CrossFit. A ideia da marca era criar algo com ideia aventureira, exploradora, força, rusticidade, simplicidade. Na identidade visual definimos a cor preta e amarela, que trazem a ideia de força a tona. Ambas foram bem exploradas na arquitetura juntamente com outros elementos que trazem essa linguagem mais industrial”, explica o especialista.

Como desenvolver a arquitetura do espaço baseando-se na identidade visual da marca?

Dentro da identidade visual, são definidos logotipo, cores e tipografia. Os profissionais responsáveis criam um estilo de identidade visual baseando-se nos valores da marca. Então, a arquitetura do espaço baseia-se também nesses valores, segue cores e tipografias da identidade criada. “Quando conseguimos unir Identidade visual, arquitetura, sites e comunicação temos um projeto de marca redondo. Todos eles alinhados aos mesmos objetivos é o que chamamos de branding”, explica Gilnei Silva.

Além disso, a identidade visual deve se modernizar com o tempo. Não é porque uma marca já possui uma identidade visual que deve abrir mão de pensar nela. Assim como os consumidores mudaram, as marcas também precisam mudar para entender as novas necessidades deles. Atualizar fonte, cores e símbolos faz parte dessa modernização. E a arquitetura do espaço deve seguir essa modernização. “A identidade visual é a expressão da essência da marca. A sede da empresa deve segui-la”, conta.

 

Modernizando uma empresa: da identidade visual à arquitetura do espaço

Para ajudar as empresas que pretendem passar por essa modernização e empreendedores que estão iniciando agora, Gilnei Silva dá 3 dicas:

Objetivo

O empreendedor deve definir os objetivos de seu projeto. Além disso é preciso conhecer os concorrentes, que linha eles seguem e se têm resultados com ela. Conhecer o público-alvo é igualmente importante.

Muitas vezes, empresários que já estão no mercado pensam que conhecem seu público-alvo, mas na verdade, tem uma vaga ideia dele. Aplicar pesquisas para enxergar pelos olhos do consumidor é fundamental”, diz Silva.

Por fim, define-se o tipo de mensagem que deve ser passada para o cliente final.

 

Menos é mais

A criação deve seguir uma linha simplista, ou seja, clean. O consumidor moderno é bombardeado de informações a todo momento. Por isso, quando mais clean e sucinta uma marca for, melhor.

 

Definição da agência ou estúdio de design

É muito importante conhecer as referências e os trabalhos anteriores da agência que irá criar a identidade visual. É fundamental que os profissionais entendam de neuromarketing e conheçam o significado das formas e cores a fundo.

O Estúdio Gilnei Silva é especializado em criação de identidade visual para grandes e pequenas empresas, indo muito além do design de logotipo. Mais informações no site: www.gilneisilva.com.